Você realmente entende de economia como imagina?

Em meio a um período de crises multifacetadas que nos encontramos, COVID-19, desigualdade escancarada e governantes perdidos, tudo o que nos é ofertado são medidas para crescimento econômico, que milagrosamente fará todo o “mal” desaparecer de um hora para a outra. Continuando o errôneo caminho da economia estática e deixando de lado a destruição da natureza e o colapso dos seres vivos que na terra habitam.

Decerto, com o intuito de transformar o velho e estático modelo econômico mundial, a pesquisadora britânica Kate Raworth nos traz uma nova e sustentável forma de tratar a economia, incluindo variáveis dinâmicas e imprevisíveis. Saindo da antiga “lei” de oferta e demanda, passando a nos preocupar com matérias essenciais para a vida coletiva na terra e trazendo novas variáveis importantíssimas para a economia, visando o bem estar social.

A economia está mudando, se você não se ater às novas formas ficará obsoleto

Decerto, com o intuito de transformar o velho e estático modelo econômico mundial, a pesquisadora britânica Kate Raworth nos traz uma nova e sustentável forma de tratar a economia, incluindo variáveis dinâmicas e imprevisíveis. Saindo da antiga “lei” de oferta e demanda, passando a nos preocupar com matérias essenciais para a vida coletiva na terra e trazendo novas variáveis importantíssimas para a economia, visando o bem estar social.

Em seu livro publicado em 2017, Economia Donut: Uma alternativa ao crescimento a qualquer custo, Kate expõe algumas maneiras para pensar como um economista do Século XXI, propondo um novo paradigma para a ciência econômica. Separamos algumas delas para cobrir nossa turva visão sobre a economia, visando nos colocarmos em um espaço seguro e justo para a humanidade (“The safe and just space for humanity”).

Mudar o objetivo:
Tirar a medida básica de progresso do PIB (Produto Interno Bruto) e da produção nacional, usadas para justificar a grande desigualdade de renda e riqueza juntamente com a destruição sem precedentes do mundo vivo. Equilibrando a prosperidade financeira com os direitos humanos de cada um, sem a degradação desenfreada do mundo em que vivemos.

Analisar o quadro geral:
Deixar de lado a imagem limitada da economia, utilizada para reforçar as ideias, perante a eficiência do mercado, a incompetência do Estado, a convivência do agregado familiar e a tragédia dos bens comuns. Redesenhando a economia, levando em conta a necessidade do melhor trato com a natureza e com o sol como fonte de energia.

Estimular a natureza humana:
Saindo da ideia do homem econômico racional egoísta, solitário, calculista, irredutível e dominador da natureza. Abrindo os olhos para a real natureza humana, seres sociais, interdependentes, próximos, fluidos quanto a valores e dependentes do mundo vivo.

Compreender o funcionamento dos sistemas:
Esquecer o mito das curvas de oferta e demanda baseadas em um equilíbrio mecânico do século XIX. Com o intuito de entender o dinamismo da economia e possibilitando novas percepções, da expansão e falência dos mercados financeiros à natureza da desigualdade econômica e mudanças climáticas. É tempo de frear a procura pelo controle da economia e começar a regê-la como um sistema complexo e evolutivo.

Projetar para distribuir:
Esquecer a ideia de que as coisas necessitam piorar antes de melhorar, para milagrosamente o equilíbrio do crescimento surgir. Uma vez que a desigualdade deixa de ser uma necessidade econômica e sim uma falha.

Portanto, podemos ver a real importância econômica de tratarmos a natureza como realmente deveríamos, enxergando que estamos conectados com os seres e o mundo em que vivemos. Sem uma mudança na economia tudo irá por água abaixo, uma vez que insistindo na forma, antiga e estática, de economia deixaremos de lado a manutenção do mundo em que vivemos, fazendo com que ele, da forma que é conhecido, deixe de existir e, literalmente, pare de dar os frutos que colhemos em todos os segmentos.

ATA, abrindo os horizontes para acertar em todos os aspectos. Venha para o nosso time e pense fora da caixa! Agende uma conversa.

 

Por Augusto Valle

 

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