A pandemia de coronavírus fez potencializar algo que já estava consolidado. O uso da tecnologia para o comércio de alimentos vem crescendo cada vez mais. Em pesquisa realizada pela Mobils, startup de gestão de finanças pessoais, as vendas por delivery cresceram 94% entre janeiro e maio deste ano, em comparação com 2019, no mesmo período.
Dessa forma, o segmento alimentício passou por uma transformação nos últimos meses. conquistando diferentes públicos e suprindo as necessidades de seus clientes. O foodtech, em meio, ganhou mais força. Você já ouviu falar nesse conceito? É sobre ele que falaremos. Acompanhe!
O que é foodtech?
O termo “foodtech” é a definição de quem aplica tecnologia para trabalhar no ramo alimentício. Uma empresa que adota esse modelo busca trazer novidades e soluções para o setor de alimentação, reinventando o jeito de se comercializar.
Quem trabalha com foodtech, ou tecnologia em alimentos, além de buscar resolver as dores do cliente de maneira prática e ágil, querem:
- Reduzir o desperdício de alimentos
- Facilitar os serviços de entrega
- Aumentar os locais de venda
- Interagir mais com seus clientes
A frente de atuação
A pandemia em que vivenciamos em 2020 pode acelerar o processo de “tecnologia em alimentos” em bares, restaurantes, pizzarias e demais locais. Esses estabelecimentos devem passar por uma reformulação, repensando sua forma de entrega.
Nessa toada, teremos também o consumidor cada vez mais ativo e ditando as regras do mercado. O conforto e a praticidade devem estar cada vez mais em evidência.
Quem sai ganhando?
Destacam-se o segmento de logística, pois estuda o conforto que o cliente terá ao receber sua comida em casa. O marketplace, oferecendo soluções e materiais fundamentais para a produção. E, obviamente, os serviços de delivery.
A biotecnologia, por lidar com alimentos e embalagens e saber um melhor aproveitamento para eles, também sai ganhando.
Onde mais aplicar?
Podemos dizer que tecnologia em alimentos é um bem para qualquer segmento, seja agricultura, logística, distribuição, vendas ou áreas de gestão. Confira essas diferentes possibilidades para a inserção do foodtech:
- Nutrição individualizada: trata-se de um sistema de inteligência artificial que baseado em análise de dados, levanta informações para criar rotinas alimentares ideais.
- Supermercados e restaurantes: com essa nova tecnologia, cria-se a necessidade do supermercado online, onde as pessoas não precisam
- Alimentos sintéticos e proteínas vegetais: num futuro próximo, essa pode ser a grande tendência no que diz respeito à sustentabilidade e alimentos do futuro.
- A criação de carnes desenvolvidas em laboratório é uma realidade presente no mundo. De acordo com o professor de fisiologia da Universidade de Maastrich (Holanda), Mark Post, o hambúrguer de laboratório estará no mercado em 2021. Porém, ainda segundo ele, isso acabará por eliminar a carne convencional. No entanto, deve levar 20 anos.
A sustentabilidade em jogo
Chegamos em 2020 com várias pautas a serem debatidas para as próximas gerações. Uma delas é a questão da sustentabilidade. A ONU, Organização das Nações Unidas, concluiu, dentre outros levantamentos, que, anualmente, se desperdiça um terço dos alimentos que produzimos, às vezes inclusive antes de chegarem à mesa.
Os desafios de novas tendências tecnológicas para ajudar o planeta passa por iniciativas como o foodtech. A natureza agradece.
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